quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Cinco Razões porque não vou ao Cinema!



Como um adventista que nasceu na igreja, vejo estampado no rosto dos nossos jovens hoje, o mesmo drama e conflito que vivi. É pecado ir ao cinema ou não? A igreja parece impotente para dar respostas convincentes, e os nossos jovens exigem uma que esteja escrita na Bíblia ou no Espírito de Profecia. No tempo de Ellen White não havia cinema, mas havia teatro e ela foi claramente contra. A igreja, no intuito de preservar os nossos jovens da influência do mundanismo, estabeleceu o estigma de que ir ao cinema é pecado. O cinema em si pode não ser ruim, contudo, a tradição religiosa da igreja diz que isso é pecado (tanto no Brasil, como nos Estados Unidos, para minha surpresa). Na realidade, o motivo da proibição , era impedir os nossos jovens de assistir aos filmes, e não de ir ao cinema em si.
Com o advento do viodeocassete, a igreja foi traída pela sua proibição, e agora todo mundo assiste em casa, e a polêmica definitivamente se estabeleceu. Ir ou não ir? Pode ou não pode?
Em primeiro lugar, temos que lembrar que para a pessoa que está realmente determinada a ir ao cinema, nada vai convencê-la do contrário. Contudo, as cinco razões que apresento aqui pode ajudar aqueles que são sinceros, e que, na dúvida, estão orando a Deus, querendo fazer a Sua vontade.
A Primeira Razão:
Vou usar como primeiro argumento aquilo que muitos jovens acham elementar. Se hoje você vai ao cinema e alguém o vê indo, essa pessoa pode ficar escandalizada, e isso é pecado.
Se o seu comportamento escandaliza o seu irmão, o princípio é claro ao dizer que é melhor não fazer. A Bíblia fala fortemente sobre esse princípio em I Coríntios 8. Paulo fala que alguns, não tendo conhecimento profundo da verdade, têm uma consciência fraca. No verso 9, Paulo estabelece o princípio quando diz: “vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos.”
Em I Coríntios 10:23 3 32, Paulo diz que “todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm”. “não vos torneis causa de tropeço… para a igreja de Deus.” E o que mais me impressiona é a declaração do capítulo 8:12 quando Paulo diz: “E deste modo (referindo-se ao pecado do escândalo), pecando contra os irmãos, golpeando-lhes a consciência fraca, é contra Cristo que pecais.” Se ao ir ao cinema, escandalizo a minha igreja ou o meu irmão, estou pecando contra Cristo, diz a Bíblia.
Segunda Razão:
Um princípio elementar, mas que não deixa de ser uma razão, é que ali é a “roda dos
escarnecedores”. Bem, você pode dizer que a “roda dos escarnecedores” está em todo lugar, no metrô, no ônibus, etc. Contudo, a “roda dos escarnecedores” do cinema é específica. O grupo que ali está, não está por uma necessidade, mas porque querem ir espontaneamente para satisfazer a si próprios e entreter o seu ego. Vão lá porque gostam e querem assistir ao filme, mas existe algo mais que o filme: como o ambiente, o escurinho, o silêncio, o som e o tamanho da tela. Tudo isso é planejado de uma maneira, não para fazer você assistir ao filme, mas para você entrar no filme.
Concordo com o salmista no Salmo 1:1, quando ele diz: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”. Creio que o cinema é uma roda específica de escarnecedores, que estão buscando um tipo de prazer que só lá dentro alcançarão. Será que ao ir ao cinema não estou me detendo no caminho dos pecadores?
Terceira Razão:
A escuridão do ambiente afeta tremendamente o ouvinte. Engraçado é que ninguém percebe e acha normal. E é aí que a gente vê como o diabo é sutil. O ambiente escuro é para ninguém ver ninguém, e para tentar colocar na sua cabeça que aquela imagem é uma realidade só sua, feita para você; ainda que seja só naquele momento. Seu subconsciente consegue captar mensagens que podem afetar profundamente sua maneira de ver, pensar e agir, baseado em imagens que muitas vezes nem sequer fazem parte do nosso mundo real.
Normalmente, não gostamos da escuridão. Temos medo. E tão logo entramos em um ambiente escuro, procuramos uma luz para acender. Entretanto, no cinema, as trevas têm por objetivo captar a sua mente, levando você a uma fantasia que não é a sua realidade. Pode parecer que não, mas ver o filme no escuro do cinema, e ver no claro na sala de estar da sua casa, faz uma grande diferença quanto à influência que você recebe. E às vezes, essa influência é involuntária, você nem a percebe, mas ela está lá. Ao escrever esta declaração, não estou defendendo a liberação de qualquer filme em casa, mas tentando mostrar que, definitivamente, o cinema não é um lugar para cristãos.
Quarta Razão:
O tamanho da tela gera uma imagem muito realística, que associada com o escuro, exerce um poder fascinante, transportando você da sua realidade para dentro de um mundo imaginário no filme. Como todo mundo nesta vida de pecado tem sonhos, os filmes não são outra coisa senão os sonhos dos seres humanos se tornando realidade. Daí porque o mundo está fascinado com Hollywood. Jamais a tela de um televisor, por maior que seja, vai exercer sobre você um poder tão fascinante como dentro do cinema. Se fizermos uma pesquisa com duas pessoas, sendo que uma assiste a dez filmes em casa, e depois dermos um questionário para elas responderem, buscando ver o efeito dos filmes no subconsciente, compreenderemos o poder do cinema, e por que a igreja está certa em dizer que ele é pecado.
Quinta Razão:
O último motivo pelo qual o cristão não deve ir ao cinema é simples. Eu até diria elementar, mas de uma sabedoria fantástica: “Na dúvida, não ultrapasse.” Por que correr o risco, se o assunto é polêmico? Será que jesus entraria com você no cinema? A mesma pergunta podeser feita quanto à escolha que você faz dos seus filmes. Será que ele sentaria com você napoltrona da sua casa e assistiria aos filmes que você está assistindo? acho que, na dúvida, não é bom ultrapassar. Que sabe esse último princípio, ainda que simples, possa salvar jovens que ainda não têm fé suficiente para compreender os quatro princípios anteriores. Talvez você não esteja convencido de que não deve ir, mas se a dúvida está no seu coração, é mais seguro não ir. Para aqueles que não têm dúvida, e que se sentem confortáveis em ir, achando que não há nada de mais, eu diria que a sua consciência não é um guia seguro. Você pode até estar sendo sincero no que faz, mas se caminhar na direção errada, perderá o jogo da vida eterna.
Certa vez, li uma história em que a Coca-Cola resolveu fazer um teste de marketing para testar o poder da imagem sobre o subconsciente das pessoas. Na produção de um filme para o cinema, eles incluíram várias vezes, no meio da projeção, rápidas imagens de uma garrafa de Coca-Cola . Os flashes eram rápidos como um relâmpago e, embora as pessoas vissem aquele rápido flash na tela, elas não conseguiam identificar a imagem. Na saída do cinema, eles colocaram bancas de Coca-Cola para vender e, à porta ,eles perguntavam às pessoas se elas podiam dizer o que viram na imagem dos flashes. Ninguém conseguiu dizer o que tinha visto na imagem, mas todos perceberam o flash rápido. Apesar de não terem notado a imagem da garrafa de Coca-Cola, 70% daqueles que assistiram ao filme, comprararm uma garrafa de Coca-Cola para beber, na saída do cinema. Os outros 30% não compraram, mas confessaram que estavam com vontade de beber. Essa experiência mostra que o poder do subconsciente de captar as imagens é muito grande. Somos afetados sem perceber, e aí reside o perigo.
Em minha opinião, a igreja está certa quanto a não ir ao cinema. Se bem que também devemos cuidar muito com o que assistimos em casa.
Hollywood está determinando o comportamento da sociedade moderna e criando filmes que, em lugar de entreter as pessoas, as levam a ficarem insatisfeitas com a sua vida, porque elas vêem nos filmes um mundo de sonhos e cores. A comparação é uma arma de Satanás para nos conduzir ao pecado. Ele fez isso no Éden, tentando comparar o homem a Deus. E hoje ele usa os meios mais sofisticados para levá-lo a comparar a realidade da sua vida com a imagem fantasiosa dos filmes. Se a sociedade pudesse imaginar o que existe por trás dessas produções, e como se situa o mundo artístico, talvez nem assistisse aos filmes que por eles são produzidos.
O critério para provar se um filme é bom ou não? Faça a pergunta: Poderia Jesus assistir comigo? Sim ou não? Lembre-se de que lá no Céu não existe o mundo imaginário dos filmes e das superproduções. Lá, sim, nos encontraremos com a verdadeira realidade dos nossos sonhos, e a tela, seja do cinema ou da TV, já não terá mais poder sobre nós, e nem existirá, porque Aquele que é real, nos transformará para as realidades eternas.
Pr. Dilson Bezerra

quinta-feira, 28 de junho de 2012

› “Um lixo chamado SOLIDÃO”


Pessoas sozinhas são uma grande ameaça. Para quem? Para elas mesmas! Pessoas sozinhas são carentes, frágeis emocional e espiritualmente, se jogam com mais facilidade em situações de risco em busca de reconhecimento, abraço, afeto... Pessoas sozinhas não conversam com os pais, não conversam com irmãos, não tem amigos... É triste, mas as pessoas sozinhas, por não terem com quem dividir o “peso das sacolas”, acumulam muito lixo dentro de si mesmas.
A solidão leva muitos rapazes e moças aos relacionamentos sem compromisso, ao sexo sem responsabilidade, às drogas para tentarem a fuga de si mesmos, à depressão, à tristeza. As consequências são drásticas: gravidez precoce, abortos, suicídios, brigas entre pais e filhos, overdoses, fugas, morte.
Não sei se escrevo para alguém que se sente sufocado pelo lixo trazido pela solidão. Não sei se você se sente só dentro de casa por não poder ou não conseguir conversar abertamente com teus pais (talvez você nem os tenha...). Não sei se você se sente sozinho na escola, não sei se você está só porque a pessoa em quem você depositou tuas expectativas do coração te decepcionou, te feriu... Bom, sei que tudo isso e muito mais é terrível na vida de qualquer pessoa. Quero, no entanto, lhe dizer hoje que estar sozinho não é de todo ruim, desde que você se conscientize que muitas vezes o ditado é correto quando afirma que é muito melhor do que “estar mal acompanhado”... 
Lembre-se: a solidão pode ser um momento de criatividade. Sim! Só existe criatividade quando existe crise. Você não é tão bom que possa agradar a todo mundo. Eu também não sou. Nem Jesus foi capaz de realizar esta proeza! Mas você também não é tão ruim que não desperte em alguém a iniciativa de descobrir o que há de melhor em você. Muitas vezes nós queremos escolher pessoas e situações, mas nós nos esquecemos que corremos na vida o mesmo risco: sermos ou não escolhidos. E com as pessoas isso é mais desafiador.
Com Deus não há espaço para dúvida. Se você busca-Lo jamais Ele falhará. E Ele sabe o que lhe dizer para que você seja exatamente como precisa ser para encontrar o rumo certo da estrada.
Pense: Reavivamento e reforma não são mudanças necessárias para agradar pessoas. Agradar a Deus é a nossa principal meta. Só ficaremos sozinhos se quisermos. Porque Ele nunca se afastou de nós. Você hoje pode decidir tornar-se o que Deus quer que você seja. E Ele irá honrar a tua decisão colocando em tua vida amigos sinceros e pessoas queridas que preencherão o teu coração com amor e amizade sinceros.
 Leia o Salmo 139. Escreva para mim aqui no site sobre o que tem te causado solidão e o que este salmo te ensinou sobre a maneira ideal de sair dela para viver uma vida espiritual plena. Fico esperando você, ok?

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Médicos britânicos lançam campanha contra empresas de junk food

A Real Academia das Faculdades de Medicina do Reino Unido pede que companhias como McDonald’s e Coca-Cola sejam proibidas de patrocinar eventos como a Olimpíada de Londres.Cirurgiões, psiquiatras, pediatras e médicos de todas as especialidades do Reino Unido lançaram neste domingo uma campanha contra a obesidade e centraram suas críticas às empresas de ‘junk foods’.A Real Academia das Faculdades de Medicina do Reino Unido (AoMRC), que representa cerca de 200 mil dos profissionais do país, pediu a proibição de marcas como McDonald’s e Coca-Cola patrocinando eventos esportivos como os Jogos Olímpicos e que famosos façam propagandas de comida que não são saudáveis para as crianças.O organismo que representa os médicos do país considera necessário para lutar contra a obesidade impor “contundentes e duras” medidas para acabar com a publicidade irresponsável das grandes companhias de alimentação.Estudos recentes apontam que 48% dos homens e 43% das mulheres do Reino Unido serão obesos em 2030.Uma tendência, que para os médicos, representará o aumento considerável de infartos, doenças do coração e câncer e, por consequência, maior despesa à saúde pública.Os médicos criticaram as políticas errôneas do Governo britânico, “que deixa a responsabilidade na mão da indústria para que voluntariamente reduza as calorias, o tamanho das porções e assessore os consumidores sobre a maneira de comer saudavelmente”.Neste sentido, pedem que as companhias dedicadas à alimentação sejam obrigadas a adotar medidas radicais desenhadas para salvar vidas em vez de proteger seus lucros.Entre estas, reivindicam o estabelecimento de uma zona ao redor de escolas onde a promoção de junk food não seja permitida, assim como a proibição de que famosos e personagens de animação façam propagandas desses alimentos que não são saudáveis para as crianças.Para os médicos britânicos, os fabricantes de alimentos deveram ser obrigados a publicar claramente os dados sobre calorias, açúcar, sal e gordura.Propõem ainda ao Governo que imponha o denominado “imposto sobre o gordura” que foi aplicado em alguns países escandinavos para penalizar os que consomem produtos considerados não saudáveis.A academia da medicina britânica iniciará ainda uma pesquisa de seis meses para mostrar que é possível vencer a batalha da obesidade. Ao fim desse período, o resultado será divulgado com as sugestões de medidas a serem adotadas.Cantinho Vegetariano

Renasce a Esperança


Da forma como vemos as coisas se sucederem, parece que o mal irá triunfar definitivamente. Mas não será assim. Esta é a hora das trevas: “Esta, porém, é a vossa hora e do poder das trevas” (S. Lucas 22:53). Tal como foi na condenação de JESUS, e Sua morte, estes últimos dias na Terra também são de excitação. Aparentemente, a maldade se impõe. JESUS foi morto, e aparentemente, derrotado, mas Ele ressurgiu triunfante da morte, derrotando-a para sempre.
Da mesma forma, nesses dias que antecedem a segunda vinda do SENHOR JESUS, também haverá uma escalada de crescimento da maldade, como está profetizado. Parte dos textos já os vimos.
A maldade tem uma lógica: dominar pela força. Você acha que o mal teria condições de prosperar não sendo assim? Enganar é um dos instrumentos de força utilizado. Mentir outro. Subjugar, impor, persuadir, outros.
Vivemos em ambiente de dominação das consciências. Os meios de comunicação estão impregnados de formas de dominação, pela imposição de ideias que levam as pessoas à dependência desses canais de comunicação e de suas mensagens. O que poderia ser utilizado para a felicidade das pessoas, na realidade, em grande parte, é utilizado para disseminação de ideias de dominação das consciências e lavagem cerebral. Paulo, escrevendo aos Efésios, descreve com propriedade a natureza espiritual de nossa batalha: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, das regiões celestes” (Efésios 6:12).
As guerras com armas mortíferas são lutas paralelas à verdadeira guerra, que se trava no campo espiritual, invisível, mas muito real. As consequências dessa batalha de natureza espiritual são bem visíveis, sentimo-las no dia-a-dia. Foram, em pequena parte, nas linhas anteriores, parcialmente descritas. Os procedimentos para enganar pessoas servem para desencaminhar suas mentes do que é certo e verdadeiro, desviando seus pensamentos para se ocuparem com tudo o que de maldade o mundo oferece. Aos poucos, mas como um câncer que avança sem ser detido, as pessoas vão se tornando presas de uma determinada falta de capacidade de discernimento, e procedem conforme Lúcifer deseja que procedam. As armas visíveis são utilizadas pelos agentes invisíveis para dominar as pessoas. A verdadeira batalha ocorre no campo do mundo dos espíritos. Aqueles anjos que Lúcifer conseguiu aliciar para o seu comando, e hoje estão com ele, não são mais aceitos no Céu, ou seja, no restante do Universo não afetado pela desobediência.
Nesses procedimentos de engano, muda-se a natureza das pessoas até chegar ao ponto de somente desejarem o que é mau. Lúcifer é assim, e os que por ele forem influenciados não poderiam ser diferentes. Os grandes atentados são contra a obediência aos princípios da Lei de DEUS e contra a família, onde essa Lei deve ser aprendida a praticada mais intensamente. Destruindo a família, Lúcifer praticamente obtém o controle sobre a sociedade. E isso está acontecendo. As pessoas tornaram-se cegas pela assimilação das práticas de maldade, saturando suas mentes vazias de maus princípios. As maravilhosas faculdades que DEUS pôs nos seres humanos foram distorcidas para desejarem apenas as práticas de ódio, que se tornam assim fascinantes, como o fazem os encantadores de serpentes.
Decorrem disso, exibições de força, imposição das mais diferentes práticas e formas erradas e prejudiciais de vida, a hierarquia ao contrário, a opressão aos semelhantes e à natureza, não servindo-os; a valorização do ‘satos’ em lugar da humildade, os atos de arrogância, e toda a sorte de aberrações que são vistas como normais.
A tal ponto chegou a inversão dos valores que cabe hoje fazer a pergunta: “Quem és tu que te esqueces do SENHOR que te criou, que estendeu os céus e fundou a Terra, e temes continuamente todo o dia o furor do tirano, que se prepara para destruir? Onde está o furor do tirano?” (Isaías 51:13).
De fato, tememos os maus líderes que dominam sobre nós, mas esquecemos que esses, quando muito, apenas nos podem tirar a vida, enquanto os poderes invisíveis estão querendo tirar de nós a vida eterna. Eles já estão condenados e sabem disso, sabem que serão destruídos. Sendo assim, a única forma de vingança que lhes resta é levar junto, para o seu fim, o maior número de seres humanos possível. Lembre-se, JESUS veio para salvar, se possível a todas as pessoas (S. João 3:16). Lúcifer, já derrotado há dois mil anos, quando JESUS foi morto (mas ressuscitou), quer agora vingar-se nesse tempo que ainda lhe resta, tirando a vida de quantos puder. Isso ele considera uma afronta ao Criador. E de fato é. Muitos seres humanos estão colaborando com isso.
Mas você não precisa ser enganado. Se você tem alguma vontade, por menor que seja, de agir de modo correto, se mesmo eventualmente sente desejo de ser melhor, de ajudar alguém, saiba que isso procede de DEUS. Se, ao lado desses desejos, você tem alguma vontade de ouvir alguma coisa verdadeira sobre O Criador, sobre o que Ele quer de você, isso é um bom sinal. O menor desejo de ser obediente aos princípios de DEUS é sinal de que você está sendo tocado pelo Espírito Santo. A função do Espírito Santo é atrair as pessoas por intermédio da Bíblia, de outras pessoas, e de outros meios para o desejo de servir a DEUS, para encontrar o caminho da felicidade também e sair do caminho da ilusão.
JESUS disse: “Eis que estou a porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comigo” (Apocalipse 3:20). Isso quer dizer que JESUS está tentando, por diversas maneiras, nos atrair para o Seu lado, e quando isso ocorrer, terá oportunidade de nos fazer bem, como faz com os seres dos mundos que são obedientes.
Não espere mais. Faça o seguinte: reúna sua família, ou se isso não for possível, busque pessoas que também demonstrem alguma sinceridade no desejo de serem aceitas por DEUS, ou, sendo tudo isso impossível, faça-o só e leia uma passagem da Bíblia. Aqui vai uma sugestão: Salmo 121. Para facilitar, transcrevemos a seguir.
“Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez o Céu e a Terra. Ele não permitirá que os teus pés vacilem; não dormitará aquele que te guarda. É certo que não dormita nem dorme o guarda de Israel. O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita. De dia não te molestará o sol, nem de noite, a lua. O SENHOR te guardará de todo o mal; guardará a tua alma. O SENHOR guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre.”
Querendo ler mais, procure na Bíblia os seguintes capítulos do livro de Salmos: 8; 11; 19; 22; 23; 27; 34; 37; 45; 46; 66; 81; 90; 95; 96; 100; 102; 127; 128; 131 e 139.
Leia-os com calma e reflexão, após elevar a DEUS uma oração pedindo que lhe dê entendimento e lhe conforte. Pense sobre a mensagem escrita, como se fosse diretamente escrita a você. Se puder, troque ideias com as pessoas que estiverem estudando isso com você. Você certamente sentirá a formação da verdadeira paz interior e sentirá que DEUS existe, e que agora está com você. Continue a fazer isso todos os dias, para que se forme intimidade sua para com o seu Criador. Assim haverá crescimento, você entenderá cada vez melhor como DEUS pensa, e terá mais e mais discernimento para distinguir a verdade do erro e da mentira. Identificará o que é enganoso e terá crescente capacidade de obedecer. Obedecendo mais, sentirá mais liberdade, porque a liberdade procede de DEUS. “Onde está o SENHOR aí há liberdade” (II Coríntios 3:17).
Professor Sikberto Renaldo Marks, Mega Advento, Capítulo 14.

terça-feira, 27 de março de 2012

Mudar é Preciso


Na maioria dos relacionamentos, a coisa mais espinhosa para uma pessoa é reconhecer que precisa mudar, independentemente da atitude da outra parte. Por isso, acho genial a seguinte afirmação de John C. Maxwell: “Lidar com gente difícil é complicado, especialmente quando a pessoa difícil é você.”
Você acha que seu cônjuge é o único que precisa mudar? Considera-o uma pessoa difícil? Talvez você tenha razão, mas…
Certo homem conseguiu superar todas as barreiras que atrapalhavam seu casamento. Ele havia lutado durante muitos anos, admitindo que a esposa era o grande obstáculo de sua vida. Brigou muito, colocou a autoestima dela lá embaixo. Quando procurava ajuda de algum amigo ou conselheiro, jamais reconhecia que ele mesmo devia mudar o foco. Estava sempre na defensiva.
Um dia, alguém lhe contou que um grupo de homens estava limpando as tubulações de esgoto da cidade. Encontraram todo tipo de coisa imunda nos tubos de três metros de diâmetro. Era um trabalho desagradável. Eles removeram dali toda tranqueira malcheirosa. Mas, para surpresa deles, encontraram algumas joias de grande valor. Isso lhes mudou a maneira de encarar aquele trabalho.
Quando o cônjuge “perfeito” acabou de ouvir essa história, caiu em si e fez uma autoanálise que revolucionou sua vida.
No relacionamento com o cônjuge, é preciso entender duas coisas, pelo menos. A primeira é: Quem está do outro lado, tem coisas ruins e coisas boas. O que é bom, mesmo que seja pouco, é motivo suficiente para continuar o relacionamento. Isso pode ser a fagulha de uma grande mudança nas atitudes do cônjuge considerado “difícil”. A segunda coisa é: Você pode estar com a tubulação entupida. Se for o caso, admita que precisa fazer uma limpeza completa, antes de querer mudar seu parceiro ou parceira.
Um grande líder confessou publicamente: “Ao longo de minha vida, tive que superar inúmeros obstáculos, e o principal deles fui eu.”
Às vezes, é doloroso admitir isso, mas é o caminho mais curto para consertar nossos relacionamentos. E não se esqueça de uma coisa: Não se contente com remendos. Procure a solução completa. Alie-se a Deus e Ele lhe dará força e coragem para vencer todas as barreiras.
Rubens Lessa – Jornalista e escritor

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O Cristão e as Novelas


De vez em quando, assisto a uma novelinha em casa. Todavia, percebo que há alguns irmãos na igreja que me recriminam e até me criticam por isso, e me dizem que a novela destrói a família cristã e seus valores. Será que estou errada? Será que estou pecando por isso? Ajude-me.
Vou lhe apresentar quatro razões bíblicas para um cristão jamais desperdiçar seu precioso tempo e até colocar em dúvida os padrões morais e espirituais de Deus para a família e os relacionamentos cristãos, assistindo a telenovelas e filmes, sejam nacionais ou não:
1) As novelas corrompem a imaginação de quem as vê.
A grande batalha de Satanás agora é pelo terreno da mente humana, especialmente pelo controle da mente dos juvenis e jovens. Como cristãos, deveríamos evitar tudo aquilo que tem contribuído para a degeneração e corrupção da nossa mente.
O que dizer do sensualismo fora de contexto, do chamado “amor livre’; do sexo sem compromisso, das inúmeras traições nos triângulos amorosos que filmes e especialmente as novelas “pregam” todos os dias em milhões de lares? Não se esqueça de que somos transformados diariamente por aquilo que contemplamos.
2) A maioria dos autores de novelas e filmes tem o espiritismo como filosofia espiritual de vida.
Não podemos nos “alimentar” dessas fontes de cisternas rotas. A Palavra de Deus deve ser nossa única regra de fé e de prática diária. Há muita gente boa, nas nossas fileiras, que está sendo consumida diariamente pelas vãs filosofias do espiritismo chamado “moderno”; não apenas nas telenovelas e filmes, que trazem em suas apresentações as mais distintas formas do “antigo” engano do Éden.
A velha serpente continua dizendo em sua interminável sessão mediúnica: “É certo que não morrereis” (Gn 3:4). Cuidemos porque hoje em dia é “chique” ser espírita, e lembremo-nos de que os princípios de Deus continuam sendo imutáveis, O espiritismo será o grande engodo de Satanás no “tempo do fim”.
3) O espiritismo será a última investida de Satanás contra os filhos de Deus espalhados por toda a Terra, antes da volta de Jesus.
O espiritismo tem crescido em proporções alarmantes ao redor do mundo. Além das novelas e filmes, há dezenas de “escritores” na atualidade que estão tendo um sucesso internacional bombástico. Há milhares de livros no setor de “auto-ajuda”. A grande pregação dessa literatura é que você pode tudo, o que falta é só você descobrir a força que há dentro de você e aprender a usá-la a seu favor.
Ao contrário do que prega esse setor “literário”, Jesus disse categoricamente: “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15:5). Algum tempo depois o apóstolo Paulo focaliza o mesmo princípio dizendo: “Tudo posso nAquele que me fortalece” (Fp 4:13). Nossa suficiência é Cristo, o resto é palha.
4) O exemplo de vida da maioria dos “astros e estrelas” das novelas e filmes é pouco recomendável.
Há uma verdadeira idolatria por parte de milhares de adolescentes, jovens e adultos quando o tema é “astros e estrelas” de novelas e filmes. Que lástima ver pessoas iludidas com banalidades como essa! Os “astros e estrelas” definitivamente não são um exemplo de vida, especialmente quando o assunto é relacionamento com o sexo oposto ou, pior do que isso, relacionamento com pessoas do mesmo sexo.
A Bíblia diz: “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7:20). Nosso verdadeiro astro e nossa única estrela é Cristo. Ele disse: “Eu sou a luz do mundo; quem Me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8:12). A analogia de Jesus é perfeita! O que o Sol é para o mundo físico, Jesus é para o mundo espiritual.

http://setimodia.wordpress.com/pedido-de-oracao/ ... entre nesse link e faça  seu pedido  de oração!!!!!!

Como ser Feliz de Verdade



Recentemente um homem disse-me: “Eu preferiria jamais haver nascido! A vida tem sido cruel para comigo. Tenho saúde miserável e, para dizer a verdade, a vida positivamente nada significa para mim.”
Não há ser humano que não deseje ser feliz. Quando uma pessoa se convence de que não pode jamais alcançar a felicidade, perde o desejo de viver. Sim, embora todos desejemos a felicidade, e muitos a procurem durante toda a vida, poucos há que realmente a encontram.
Consideremos este problema em seus aspectos mais importantes.

Três idéias Sobre a Felicidade

Há trás idéias correntes com respeito à felicidade.
A primeira, sustentada por muitos, sugere que para se encontrar a felicidade, é preciso possuir grande soma de dinheiro, trabalhar pouco e desfrutar os prazeres da vida. Em outras palavras: vinho, mulheres e música. Os que assim pensam procuram a felicidade nos atalhos, e jamais a encontram. A maioria das pessoas chegam ao crepúsculo da vida com a alma vazia, exclamando: “Eu preferiria jamais haver nascido! A vida não me tem propiciado qualquer satisfação!”
Segundo, há alguns que negam a existência da felicidade. Esta teoria é sustentada principalmente pelos que jamais a encontraram. Eles arrazoam assim: “Nós não somos felizes, logo não existe a felicidade.”
O grande inventor, Edson, era desta opinião. Quando ele chegou aos oitenta anos de idade, seus amigos o homenagearam com um banquete. Ao brinde, um dos oradores perguntou ao hóspede de honra a quem considerava um homem feliz, qual era o segredo da sua felicidade. Edson respondeu: “Eu não sou feliz, e nunca conheci alguém que o fosse.” A despeito dos grandes triunfos que havia alcançado no campo da Ciência, não obstante estar rodeado pela fama e pela glória, Edson não era feliz.
Alguns religiosos também ensinam que a felicidade é algo inacessível ao homem; que o homem nasceu para sofrer, e que através desse processo de purificação ele pode preparar-se para a vida futura. E há os que vão ao extremo de considerar um inocente sorriso como sendo pecado.
terceiro conceito, com o qual concordamos: Todos temos direito à felicidade. Não é verdade que todos possuímos um inextinguível desejo de alcançar a felicidade? Não é este um dos mais profundos anseios do coração humano? Seria razoável pensar que o Autor da vida houvesse plantado dentro do coração humano um desejo que jamais seria realizado? Não! Positivamente não! O fato de existir em nós o desejo inato de alcançar a felicidade é uma indicação de que ela existe e é acessível a todos.
A mais prática filosofia de vida foi expressa por S. Paulo, o grande santo e filósofo do primeiro século. Escreveu ele: “Regozijai-vos sempre.” (I Tessalonicenses 5:16). Toda pessoa tem direito de regozijar-se e sentir-se feliz em toda a vida.
A culpa de não encontrar a felicidade reside com o próprio homem. Ele não sabe como encontrá-la, porque ignora as leis e normas que levam contentamento à vida, ou porque obstinadamente recusa andar nos caminhos que conduzem à verdadeira fonte de felicidade.

Que é Felicidade?

Antes de tratarmos do problema de como alcançar a felicidade, problema que, estou certo, todos desejam resolver, consideremos primeiramente o que é a verdadeira felicidade, e em segundo lugar as causas da infelicidade. Isto nos dará a chave para uma vida plena de gozo.
A saúde e a felicidade estão intimamente associadas. Em outras palavras, a boa saúde promove a felicidade. Quando eu falo de saúde, refiro-me não apenas ao bem-estar físico, mas também à saúde espiritual e emocional, pois é impossível separar uma da outra. Elas estão intimamente relacionadas, para o bem ou para o mal, para prazer ou para desprazer. Aquele que desfruta boa saúde mental, emocional e física, pode considerar-se uma pessoa feliz.
A dor física, notemos, é uma indicação de algum distúrbio orgânico. Para nos aliviarmos procuramos o médico. O mesmo acontece no campo do sofrimento espiritual e emocional. Quando alguém diz: “Sou um infeliz,” “sinto-me tão confundido,” “ninguém me compreende,” “estou sempre nervoso,” “preferiria jamais ter nascido,” é uma indicação de distúrbio mental e perturbações emocionais. Tais pessoas estão urgentemente necessitadas de mudar sua atitude em relação aos seus infortúnios.
A felicidade não pode ser encontrada na busca do ouro, na concentração em coisas materiais, ou na busca interminável de prazeres seculares. O estado da mente do homem determina o gozo ou desgosto da vida. É grande verdade que a mente sadia produz corpo sadio, e inversamente que uma mente enferma pode gerar muitos males físicos. Permitam que eu ilustre:
Aqui está um belo jovem, alto, mas a única coisa que realmente tem importância são as últimas poucas polegadas de sua estatura, isto é, o cérebro. É ali, no cérebro, que o homem vive com o seu Deus, com o seu próximo e consigo mesmo. O resto de todo este alto corpo, com o coração, o sangue, os pulmões, o estômago, o fígado e os outros órgãos vitais, inclusive as glândulas, foram criados unicamente para permitir ao cérebro viver. As pernas e pés existem apenas com o objetivo de conduzir a mente para um e outro lado, e as mãos foram criadas para executar a vontade da mente.
Mas há em toda parte pessoas que crêem que todo o corpo foi criado para satisfazer unicamente ao estômago, e que o comer e o beber é o principal objetivo da vida. Não! O homem deve comer e beber, mas apenas com o objetivo de conservar a mente em perfeitas condições. Se o homem se lembrasse sempre de conservar a mente pura e enobrecida, jamais violando sua consciência, ele poderia experimentar diariamente a verdadeira alegria de viver.
A mente, capital do corpo, é o centro diretor para onde todos os cabos, isto é, os nervos do corpo inteiro convergem, se encontram, inter-relacionam e coordenam todas as funções do corpo, mente e alma. Uma vez que o homem é um ser moral, é lógico que qualquer distúrbio da mente, como a violação da consciência, o temor, a ansiedade ou o ódio, desorganizarão todo o harmonioso conjunto de funções do delicado sistema nervoso. Este, por sua vez, afetará e transtornará profundamente as funções normais de outras partes do corpo. Isto se deve à íntima relação psicossomática da pessoa no seu todo para o bem ou para o mal, para a alegria ou para a tristeza.

A Felicidade Reclama Saudável Filosofia de Vida

A felicidade depende também do conceito que a pessoa faça concernente ao universo à razão de sua própria existência como indivíduo. Em outras palavras, a felicidade depende da capacidade do ser humano de conformar-se a uma filosofia de vida básica e verdadeira, expressa na forma de religião. Por religião queremos dizer o esforço de uma pessoa para responder satisfatoriamente às seguintes perguntas: De onde vim? Por que estou aqui? Que significa a vida? Para onde irei depois? Toda pessoa que responda a estas perguntas calmamente, honestamente, sem desapontamentos, cuja vida esteja harmoniosamente ajustada, encontrará a felicidade e a alegria da vida.
Mas para a maioria das pessoas religião não é mais do que o cumprimento de certas obrigações piedosas ou a participação em certos ritos e cerimônias. No entanto, a vida precisa ser mais que isto. Uma verdadeira filosofia estabelece uma elevada norma para todos os aspectos da vida: para os negócios, o trabalho, o lar, as recreações e não é afetada desfavoravelmente, quer se trate de sucesso ou de desapontamento, porque ela é um caminho para a maior felicidade.
Tempos atrás uma viúva pediu a um pastor que desse a seu filho alguns conselhos e orientação para uma vida melhor. O jovem tinha cerca de vinte anos, e desde a adolescência tinha sido um angustioso problema para sua mãe. Falou com ele, e ficou sabendo que não havia vício ou pecado de que ele não tivesse tido um conhecimento experimental. E nessa vida de libertinagem ele estava malbaratando a fortuna da mãe, sem nunca pensar no futuro. Ele lhe disse:
– Diga-me, jovem, o que a vida significa para você? Qual o propósito de sua vida?
Ele moveu a cabeça com alguma tristeza, e disse:
Não sei.
Há muitas pessoas que, como este jovem, não sabem por que estão vivendo. Esta falta de objetivo leva a inumeráveis tragédias, arruina vidas e faz que as pessoas cheguem a amaldiçoar o dia em que nasceram.

Causas de Infelicidade

Consideremos agora algumas das emoções ou paixões que conspiram contra a verdadeira felicidade. A palavra “paixão” é rica em significado. Em seu verdadeiro sentido ela significa “amor ardente.” E hoje esta palavra perdeu o seu significado real e é usada principalmente para referir-se aos impulsos mais baixos do ser humano.
Mencionaremos três principais paixões ou emoções que geram mais desventuras do que muitos imaginam. São as enfermidades infecciosas da mente que identificaremos comotemor, complexo de culpa e ódio.

Temor e Ansiedade

As mais salientes características da mente humana nesta época de tecnologia são o temor e a ansiedade. Sim, isto constitui o mais angustioso problema de nosso tempo. Vamos, pois, considerar o problema do temor, ansiedade, intranqüilidade e insegurança os quais apresentam aproximadamente os mesmos sintomas.
Há duas espécies de temor: primeiro, o temor saudável que o Criador colocou em nosso sistema nervoso para nossa defesa e proteção; o impulso que nos move a nos proteger contra perigos externos como, por exemplo, ser atropelado por um automóvel ou contrair uma moléstia infecciosa. Este temor não produz infelicidade, mas faz que a pessoa tome certas precauções contra possíveis acidentes.
Segundo, há o temor mórbido, motivado por distúrbios mentais internos, que levam à ansiedade. A ansiedade é um conflito interior da alma, no qual não há real ameaça à vida, mas que nos infelicitam algumas vezes com situações abstratas que não podemos ver, menos ainda enfrentar. Este segundo tipo de temor, ou ansiedade, é o maior fator de desventuras humanas que se conhece. A pessoa que sofre de ansiedade crônica, sente-se em geral cansada a maior parte do tempo.
Após uma noite de repouso sente-se tão exausta como se tivesse estado trabalhando a noite toda. Dizem os psiquiatras que 75% das causas de fadiga crônica referem-se a indivíduos que vivem atormentados por temores e ansiedades que solapam o seu sistema nervoso e debilitam sus energias vitais em maior medida que qualquer tarefa normal, mental ou física.
Em resumo, a fonte real dessa básica espécie de ansiedade jaz em alguma infeliz relação entre o homem e seu Deus; ou entre o homem e seu semelhante; ou existe porque o homem não está em paz consigo mesmo. Tal doentia relação na vida destrói numa pessoa a paz de espírito.

Temores Reais e Supersticiosos

Faz algum tempo, minutos antes de tomar o avião da Argentina para o Chile, subitamente alguns dos passageiros se lembraram de que era sexta-feira, dia 13. Suas superstições foram despertadas e alguns desejaram mesmo cancelar a viagem, pois temiam um acidente. Não sendo supersticioso, um passageiro cristão fez a mais prazerosa viagem, embora alguns dos outros, em contraste, se sentissem intranqüilos toda vez que o avião sofria uma queda no vácuo, principalmente sobre as altas montanhas nevadas dos Andes. Sua ansiedade, devida à superstição transformou-lhes a viagem numa agonia.
Há muitas pessoas que estão sempre temerosas de perder o emprego sem nenhuma causa aparente. Outros temem sempre que estão a caminho da pobreza; possuem casa própria, dinheiro no banco, mas a ansiedade “os devora.” Há os que temem dia a dia que vão morrer de alguma enfermidade, e outros constantemente temem a morte.
Encontrei uma vez uma jovem senhora que me disse:
Temo que vou morrer de câncer.
Que a faz pensar assim?
É que minha mãe morreu dessa terrível enfermidade e estou certa de que eu também vou morrer assim.
Repliquei-lhe :
– Eu não me preocupo com à morte. Eu me preocupo mais com a vida. Sei que vivo apenas uma vez, e desejo desfrutar cada dia da vida. Não me sinto amofinado com a espécie de enfermidade que irá causar a minha morte. Quando ela vier, eu sei que virá algum dia, lhe darei as boas-vindas.
Esta mulher estava apenas na casa dos trinta anos, e já se sentia atormentada pensando diariamente na enfermidade que lhe causaria a morte.
Tenho alguns amigos agricultores, que depois de uma colheita excepcional que lhes permitiu viver vários anos sem preocupações, ficaram imediatamente tomados de ansiedade pelo que seria a colheita seguinte. Haveria chuva, ou ia ter lugar uma estiagem? Haveria bom tempo ou alguma pragana iria destruir-lhes a lavoura? Em vez de se sentirem felizes com o bom resultado da safra recolhida, desfrutando os benefícios, estavam ansiosos quanto ao que seria a próxima safra.
Há demasiadas superstições, temores e ansiedades, e tantas facetas com respeito a estas enfermidades infecciosas da mente, que nem tenho tempo de menciona-las todas. Esses temores devem ser enfrentados e confrontados de modo a se determinar a natureza da ansiedade ou do temor. Se forem comprovados ser apenas do tipo supersticioso, é fácil então dominá-los. O bom senso diz que a superstição não deve ter lugar num espírito esclarecido. Uma pessoa normal confia em Deus cada dia de sua vida, e não se permitirá ser atormentada por mil e uma superstições que roubam a alegria de viver.
Mas se o temor tem uma causa real, tangível, a única maneira é enfrentá-lo valentemente e com determinação, a fim de encontrar a solução para o problema.

Um Caso Específico: Homem com Reumatismo Agudo

Uma das causas de ansiedade real é o complexo crônico de culpa.
Uma vez enquanto um conferencista estava fazendo uma conferência numa grande cidade, um homem coxo, de meia idade, e que sofria intensamente, foi levado à plataforma após a conferência.
Disse ele que todo aquele dia estivera pensando seriamente no suicídio como fim para as suas misérias. Mas agora, um de seus filhos lhe levara um convite para a conferência que estava sendo pronunciada aquela noite. Disse ele:
“O título de sua conferência me atraiu, e decidi ouvi-lo antes de meter uma bala na cabeça. Talvez o senhor tenha uma feliz solução para a minha vida angustiosa. Nos últimos catorze anos venho sofrendo de reumatismo agudo. Às vezes fico na cama três meses seguidos. Não há remédio que possa curar-me ou aliviar-me.
Marcaram um encontro para o dia seguinte, e ele contou ao conferencista sua triste história. Vinte anos antes estivera no caminho da prosperidade. Casara com uma linda jovem e possuía sua casa própria. Então seu pai, um rico homem de negócios, confiou ao filho alguns encargos comerciais. Este tirou vantagem da situação e, mediante processo estritamente legal, privou o pai de grande quantidade de títulos, apropriando-se deles. Desesperado afinal, o pai levou o próprio filho diante dos tribunais, sem nenhum resultado. Oprimido pela dor, o pai morreu alguns meses depois. O filho sentiu que havia sido a causa da morte do pai. Depois disto, graças a má administração, e como uma condenação a suas más obras, perdeu tudo, até mesmo o que havia ganho licitamente antes de antes de arruinar o pai. Assim privara a mãe e as irmãs de uma boa herança.
Agora tinha uma grande família. Nos últimos catorze anos Vinha sofrendo de reumatismo que lhe inutilizaram os dedos e causavam tanta dor que muitas vezes ficava meses sem poder sair da cama. Sua culpa o perseguia e o atormentava cada minuto de sua vida. Acrescentou ele que sua mãe e uma irmã casada estavam vivendo na mesma cidade, de maneira que o conferencista mandou chamá-las no dia seguinte. Depois de haver-lhes falado sobre o assunto, conseguiu que o pobre enfermo fosse recebido. Ali, humildemente pediu perdão a sua mãe e a Deus. Depois de ouvir as palavras de perdão da mãe, um sorriso aflorou-lhe nos lábios, e ele disse:
“Este é o meu primeiro momento feliz em vinte anos. Como resultado, dois dias mais tarde ele pôde andar com o auxílio de uma bengala, e pouco depois se locomovia como um jovem! Nunca mais sofreu de reumatismo. Normalizando a situação de sua consciência, ele conseguiu ver melhorada sua saúde e começou a encontrar alegria na vida. O que os médicos e os remédios não puderam fazer, a confissão da culpa logrou alcançar. Agora ele leva uma vida contente e próspera.
Um especialista em artritismo e reumatismo fez a seguinte afirmação: “Cinqüenta e um por cento dos casos de artritismo, reumatismo e colites em pacientes que tenho examinado no hospital, tiveram sua origem no remorso que lhes estava atormentando a consciência.”
É fato provado que uma consciência cronicamente perturbada produz mudanças químicas e biológicas no organismo humano, o que por sua vez enferma o corpo. O filósofo francês Rousseau (1712-1778), é um vívido exemplo disto. Quando jovem ele viveu na cidade de Turim, na casa de uma mulher de Verecelli. Em suas confissões ele escreveu: “Desta casa levo comigo um terrível fardo de culpa que depois de quarenta anos ainda está indelével em minha consciência, e quanto mais velho fico, mais pesado é o fardo de minha alma.”
Ele havia roubado um objeto de valor da dona da casa. Posteriormente, quando a perda foi descoberta, lançou a culpa sobre a servente da casa, que como resultado perdeu o ganha pão e a dignidade. Ele continua: “Acusei-a como ladra, lançando assim uma jovem honesta e nobre na vergonha e na miséria. Ela me disse então: ‘O senhor lançou a desgraça sobre mim, mas eu não desejo estar no seu lugar.’ A lembrança freqüente disto dá-me noites de insônia, como se fixa ontem que tal fato acontecer. É certo que algumas vezes minha consciência esteve adormecida, mas agora ela me atormenta como nunca dantes. Este fardo está mais pesado agora sobre o meu coração; sua lembrança não morre, Tenho que fazer uma confissão.”
Nesta relação são verdadeiras as palavras escritas mil anos antes da era cristã em (Prov. 28:13) – “O que encobre suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.”
Sim, o que viola sua própria consciência está movendo guerra contra si próprio, porque o pecado desorganiza as funções normais de cada célula nervosa do cérebro e de todo o sistema nervoso, dando em resultado a tensão nervosa e o mau humor.
Quão terrível é pensar que há pessoas que movem guerra a si mesmas! Levar o peso de uma culpa não confessada através de meses e anos, obscurece a mente, destrói a alma e o corpo, e rouba a alegria de viver.
Por outro lado, desejo falar-vos do gozo de um homem que foi bravo bastante para endireitar sua vida passada.
Um pregador recebeu um belo cartão postal de um respeitado advogado e juiz. Ele escreveu: “Desde que o senhor ajudou-me a endireitar minha vida, sinto-me outro. Minha mente é clara e de novo amo minha profissão e meu trabalho. Até meus passeios freqüentes no parque pela margem do rio, parece realizarem-se numa atmosfera mudada. Agora encontro prazer em apreciar as belezas da Natureza. O cântico dos pássaros nas árvores é como confortante música aos meus ouvidos. Antes eu não tinha prazer em observar as flores e as plantas nem em ouvir os pássaros cantarem nas árvores. Oh! Muito obrigado. Agora vale a pena viver!”

Ateus e Agnósticos

Há outra fonte de ansiedade. Uma classe de pessoas que sofrem muito são os que se orgulham de ser ateus, incrédulos e agnósticos. Muitas vezes quando a ingratidão do próximo ou luta e revezes parecem subjugar suas pobres alma, eles não têm aonde ir em busca de auxílio. Não é assim com os que crêem num Deus amante, fiel e Sustentador. A viva fé em Deus está plantada no fato de que Ele manifestou ao homem o Seu amor redentor, por meio de Seu Filho, nosso Senhor, o que por sua vez faz que o homem possa amar o Seu Criador e nEle confiar. Uma fé assim viva vence o sentimento de ansiedade e insegurança e dá à vida força motivadora.
O grande teólogo filósofo S. Paulo, escreveu:
Fil. 4:6 – “Não andeis anciosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e pela súplica, com ações de graças, sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus.”
Heb. 13:6 –  ”Assim com confiança, ousemos dizer: O Senhor é o meu auxílio; não temerei. O que me poderá fazer o homem?”
Há outra confortante promessa, que foi feita no oitavo século antes da era cristã:
Isa. 41:10 – “Não temas pois eu sou contigo; não te assombres, pois eu sou teu Deus.”
É um fato histórico que quando homens ou nações se tornam indiferentes para com o único verdadeiro Deus, o temor e a ansiedade oprimam o coração dos homens. A dor física não produz tão agudo sofrimento como o pesado fardo de temor e ansiedade, como resultado dos conflitos íntimos.
Carroll A. Wise, em seu livro Psychiatry and the Bible, escreve:
“A fé é sempre uma resposta a alguma coisa que se apresenta como digna de confiança, ao passo que a ansiedade é uma resposta a algo que sentimos como uma ameaça.”
A fé em Deus é mais forte que o temor. É uma questão mais que meramente intelectual ou teológica. Ela age como remédio, pois possui propriedades curativas para a mente, a alma e o corpo. Sim, a fé torna os homens saudáveis e faz que desapareçam do espírito o temor e a ansiedade.

Ódio e Ressentimento

Há duas poderosas forças que operam através da mente e do coração dos homens. São as forças do amor, de natureza construtiva, e do ódio, de natureza sempre destrutiva. As forças do amor trabalham sempre para harmonia entre os homens, ao passo que as forças do ódio sempre levam à desarmonia.
As forças do amor ajudam a unificar os elementos da vida, ao passo que as forças do ódio levam à confusão e ao conflito. Tem-se demonstrado que o cultivo das forças do amor prolongam o período da vida humana, ao passo que as forças do ódio o encurtam. Ódio é suicídio lento.
Ódio, ressentimento e espírito não disposto a perdoar são as mais graves da todas as enfermidades da mente. Há os que parecem desejar unicamente nutrir ressentimentos e ódio.
Parece que desejam fazer-se miseráveis. Dizem que ninguém há como eles. Isto pode às vezes ser fruto de relações inamistosas entre membros da família. Outras vezes, é o empregado que detesta o empregador. Talvez um trabalhador tenha ressentimento contra algum companheiro de trabalho, e toda vez que o vê ou nele pensa, sua pressão sangüínea aumenta. “Ah! – pensa ele – este homem é a causa de todos os meus aborrecimentos. Ao menos se ele morresse!”
Muitos sofrem devido ao ódio que nutrem pelo semelhante; dessa forma têm a mente em estado tumultuoso de guerra civil. Os psiquiatras afirmam que indivíduos sob o domínio do ódio não são normais dado que dizem e fazem coisas que pessoas normais não fariam.
O velho sábio Salomão, em 950 A. C., escreveu uma eterna verdade em Prov. 10:12 – “O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões.”
Tratemos outra vez ligeiramente das reações fisiológicas que são causadas por essas paixões, que por sua vez afetam seriamente a saúde física. As glândulas supra-renais, localizadas acima dos rins, segregam uma substância chamada adrenalina. Quando a adrenalina entra na corrente sangüínea, dá ao sangue uma energia defensiva extra momentânea maior que a normalmente necessária. O Criador nos proveu com este maravilhoso mecanismo, de maneira que quando estamos em grande perigo, podemos nos defender mais prontamente. Por exemplo, se um homem numa densa floresta é atacado por um animal bravio, ele necessita de uma força extra para imediatamente defender-se.
Quando o indivíduo sente ódio, ira ou espírito de vingança contra alguém, as glândulas supra-renais injetam adrenalina no sangue, preparando-o para enfrentar a oposição e lutar em defesa própria. Mas o indivíduo não luta – pelo menos, não luta com os seus punhos. Há pessoas que recebem esta descarga de adrenalina na corrente sangüínea muitas vezes ao dia.
Se a situação continua ininterrupta por um longo período, o sangue fica envenenado, sobrevindo modificações no aparelho digestivo, causando pedras na vesícula ou nos rins, úlceras estomacais, alta pressão sangüínea e outros transtornos. Em muitos casos esses incômodos poderiam ser evitados apenas pelo manter-se a mente em calma, mesmo quando nossa reputação é desafiada, ou quando somos tratados com injustiça. Sim, é alto negócio perdoar imediatamente, e nunca guardar ressentimento.

Como Alcançar a Felicidade

Tenho adotado uma filosofia de vida que posso recomendar confiantemente a todos. Quando compreendi a relação psicossomática que existe entre o corpo e a mente, eu disse a mim mesmo: “Por que guardar ressentimentos e ódio? De que vale nutrir quaisquer sentimentos de recalques contra outros?
Se fizer isto, estou tão somente convidando misérias e tormentos mentais, levando comigo, com o passar do tempo, enfermidades físicas que me exigirão grandes gastos financeiros com médicos e remédios. Prefiro usar meu dinheiro para coisas melhores. Minha saúde vale mais. Se alguém deseja entrar em conflito comigo, deverá ficar sozinha. Fique ele doente, se quiser, mas eu não nutrirei ódio ou ressentimento ou prevenção contra ninguém. Desejo ter saúde e gozar a vida.”
O maior filósofo religioso, nosso Senhor Jesus Cristo, disse: S. Mar. 11:26 – ” Mas se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, não vos perdoará as vossas ofensas.”
E a ironia da situação é que aquele que nutre ódio e ressentimento no coração faz mais dano a si mesmo que ao objeto de seu ódio, porque sua própria mente se torna um constante campo de batalha. O cômico da situação é que provavelmente o indivíduo odiado nem sabe que o outro tem contra ele maus sentimentos.
Eu sei que é difícil drenar do coração o ódio, a amargura, a ira, especialmente quando se sabe que alguém procurou marear nossa reputação, ou falou contra nós palavras maldosas.
Mas aquele que deseja desfrutar a vida, deve dizer como disse nosso Senhor: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem.” Na realidade, os que se ressentem contra outros muitas vezes não sabem o que estão fazendo. S. João disse: “Todo o que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanente em si.” (1 João 3:15.) Nunca nos esqueçamos do bem conhecido ditado: “Errar é humano; perdoar é divino.”

A Mente e a Memória

Para alcançar a felicidade é necessário também ter controle sobre todos os impulsos, paixões, desejos e atos da vida. Todo o corpo deve estar sujeito à vontade, e a vontade deve estar sob o controle da razão.
Em grande parte, as pessoas estão em geral prontas para descobrir as faltas alheias e ignorar as próprias. O homem sempre gosta de pensar que é melhor do que é realmente. Ele não gosta de descobrir as próprias imperfeições. É preciso muita coragem para ser um juiz severo consigo próprio.
Ninguém até hoje nasceu com tendência natural para ser perfeito. Todo homem ou mulher que logrou desenvolver um caráter perfeito só o alcançou graças a anos de autodisciplina, eliminando uma após outra as imperfeições do caráter.
É benefício a todo indivíduo conservar a mente e a consciência sempre em harmonia com os preceitos do eterno Decálogo Moral. Se fizer isto, a consciência será um anjo de guarda. Se não, ela ameaçará o seu dono como um demônio, reprovando-o com insistência tão impiedosa e constante, que a vida se lhe torna um fardo.
Aristóteles disse: “A memória é o anotador de nossa alma.” E outro autor diz: “A memória é o registrador de nossa consciência e das batalhas da vida, da câmara dos pensamentos e da razão.”
Na memória estão escritas para sempre todas as ações da vida, boas ou más, todo o amor ou ódio. Muitas vezes ela nos leva à noção dos bons e maus atos de todo o curso da vida. Daí o gozo com respeito a alguns desses atos, e o remorso constante em relação a outros.
Quão importante, pois, meus amigos, viver de maneira que nossa memória no declínio da vida seja apenas de tal natureza que incrementará paz e gozo, e fará avultar a felicidade.

Amor

Um ingrediente adicional importante a uma vida de alegria é o amor puro e elevado. A certeza de ser profundamente amado e desejado é um tônico para as pessoas normais.
Mas para ser profundamente amado e querido, como o esposo quer a esposa, os filhos aos pais, os amigos aos seus colegas, é preciso primeiro semear altruisticamente essa maravilhosa semente na vida de outros, sendo bondoso e sempre pronto a ajudar alguém sem esperar remuneração. A semeadura do amor sempre produz amor.
Não faz muito tempo, uma pessoa queixou-se a mim: “Ninguém me estima. Ninguém me ama.” Eu disse a essa pessoa: “Comece a amar a outros; mostre interesse em seu bem-estar, e esqueça-se de si mesmo. No devido tempo você terá muitos amigos amáveis.

A Verdade

A honestidade e a verdade devem ser pedras angulares da própria existência de uma pessoa. Deve ela humildemente e com boa vontade receber e viver o que sabe ser verdade, venha de onde vier. Ela não será governada por seus gostos ou desgostos, nem por seus sentimentos ou preconceitos. É o reconhecimento, a aceitação e o viver a verdade que sempre bane a ansiedade, a inquietação e o sentimento de infelicidade.

Conclusão

Queridos amigos, nós vivemos apenas uma vez. Se é certo que passamos por esta vida apenas uma vez, devemos sem dúvida esforçar-nos por viver em estado de felicidade. Tomemos a determinação de gozar a vida e cultivar a felicidade.
Façamos disto um hábito. O cultivo da felicidade deve ser a filosofia de cada um e deve dominar todo pensamento e atividade. Ao levantar-se pela manhã, diga cada um a si mesmo:
“Hoje serei feliz. Não pensarei, nem direi ou farei qualquer coisa que me faça infeliz, e me prive da paz de mente e de gozo para o dia.”
A felicidade deve ser cultivada como uma planta no jardim. A planta deve ser regada com freqüência e o canteiro deve ser capinado constantemente se desejamos que a planta seja viçosa e bela. Assim também a felicidade deve ser cultivada, e diariamente precisamos eliminar a erva daninha da infelicidade que aparece na mente, na forma de tentação para que se transgrida a lei natural e moral, com o resultado da ansiedade, temor, inveja, ódio ou espírito indisposto a perdoar.
Lembremos sempre o que disse Pascal uma vez: “A felicidade não está apenas dentro ou fora de nós, mas em nossa união com Deus.”
Acima de tudo, vale a pena controlar os sentimentos e paixões, sujeitando-os à razão e à vontade de Deus. É debalde buscar alguém a felicidade, se não submete os impulsos na obediência ao princípio. Digamos conosco mesmo:
“Jamais farei ou direi qualquer coisa que me obrigue a transgredir a lei moral e violar a minha consciência, o que resultaria em complexo de culpa.”
Tenhamos nossas mentes; completamente purificadas, pra que, santificados pelo Espírito de Deus, possamos abrigar apenas pensamentos de amor, bondade, paz, sabedoria, conhecimento, discernimento, paciência e perdão. Então em muitos casos o reumatismo, distúrbios digestivos, hipertensão e outros males semelhantes desaparecerão e nós estaremos bem e felizes.
Quantos de meus amigos estão prontos, com o auxílio de Deus, a tomar uma vassoura, figuradamente falando, e varrer da mente todas as coisas que produzem infelicidade, temor, ansiedade, ressentimento, imoralidade, inveja, ódio e um espírito mal disposto, substituindo-os por qualidades espirituais que contribuem para a formação de um caráter nobre, e uma atrativa personalidade?
É meu desejo sincero, de coração, que vos toque uma felicidade verdadeira e verdadeira alegria.